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Quais serão os candidatos de Osasco em 2018?

Numa padaria da cidade, jornalistas – reunidos –  começaram a perguntar entre si:  quem serão os candidatos de Osasco para a Assembleia Legislativa de São Paulo e para a Câmara Federal? Já que a cidade só tem hoje dois parlamentares, que foram governistas e agora estão na oposição. Um em Brasília e outro em São Paulo.

Afinal, um governo tão dividido desde o seu começo, vai apresentar que candidatos para a cidade? Afinal, um governo que não consegue resolver nem o problema das tarifas de ônibus, seguindo uma decisão da Justiça Paulista, vai conseguir resolver quem serão os candidatos da cidade? Afinal, a oposição de Osasco vai fazer a escolha certa? Vai escolher quadros políticos ou apostar em nomes que se dizem  novos, em função de experiências negativas na administração municipal?

Mas, enfim, vamos lá. Quais seriam alguns desses nomes para as eleições de 2018? No campo estadual, a cidade poderá ter candidatos com passagem pelo atual governo e outros que não. Depois do falecimento do deputado e ex-prefeito Celso Giglio, Osasco poderá ver uma mulher, herdeira de um político singular e com importante experiência no legislativo local e em duas administrações, com concepções ideológicas antagônicas.

Outro candidato deve ser o deputado estadual da cidade por duas legislaturas e vereador mais votado do PT por várias vezes, que tem história e eleitorado fiel, capaz de apresentar bandeiras inovadoras na defesa de trabalhadores que adoeceram no trabalho e lutam até hoje por justiça e ressarcimento econômico nas suas aposentadorias e em tratamentos de saúde.  

Correndo por fora, e com apoio da ala governista que ainda ocupa o PT local, um outro secretário municipal, inoperante até agora, mas que sonha em ser deputado, como se tudo fosse fácil, como se para ganhar uma eleição precisasse apenas passar por uma pasta administrativa na cidade, mesmo sem produzir quase nada.  Mas, sinceramente, esse é um problema do eleitor, que precisa saber fazer escolhas certas e não se deixar levar pela publicidade eleitoral enganosa.

No campo federal, há dois candidatos considerados quadros políticos de respeito, tanto no espectro conservador como no progressista. No campo ideológico da esquerda, um ex-prefeito, qualificado e quadro político respeitado, capaz de apresentar para a cidade ações futuras e belos legados da sua experiência no legislativo local e estadual, bem como de sua inovadora experiência executiva, que incluiu setores historicamente excluídos em Osasco. Já, no campo conservador, há uma outra mulher, que vem avançando na política local, graças à sua relação com o prefeito, mas que representa um ponto de interrogação, até porque a sociedade parece estar mais atenta ao uso da máquina pública em processos eleitorais.

Diante desse quadro, que ainda é nebuloso para nós eleitores, há o silêncio do administrador local, muito em função da disputa interna que ocorre em seu governo. Mas, também, em função da sua inabilidade em definir rumos políticos significativos para todos. Até porque, teremos novas regras eleitorais (uma delas deve ser o distritão), que o Congresso deve até o final de setembro, e – sem dúvida – servirá  como desculpa para não se decidir nada por enquanto.

 

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