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A essência e o conhecimento é o que importa no mundo “oco”

Por Andreza Ellero – Somos apresentados aos filósofos da Grécia no primeiro ano do ensino médio e não nos damos conta da importância da existência deles até que paramos para refletir. Eles pregam a verdade e a essência de diversas formas e então podemos perceber o valor do ser.

Sócrates pregava o que era a essência do homem e com isso perguntas básicas como “o que é o bem?” “o que é a justiça?”, a mais importante “o que é a essência do homem?” e a reposta era sempre “a alma” o Eu inconsciente. Logo precisava de um autoconhecimento além do físico, sim, espiritual e intelectual para poder seguir o caminho do bem e a sabedoria.

Platão (seguidor de Sócrates) pregava a dialética, que consiste em contraposições em uma tese e com uma discussão que se tiram argumentos fundamentados e separam os erros e equívocos. Ele dizia também que só alcançamos o poder do ser absoluto saindo do mundo sensível e estando no mundo racional, mas só entramos nesse mundo através do conhecimento filosófico, cientifico ou conhecimento racional.

Aristóteles (discípulo de Platão) já dizia ao contrário dos seus anteriores, que o ser não deveria ser estudado sozinho e sim o universo. Conhecendo a existência poderia conhecer a essência.

Depois de parar e refletir sobre o que cada filósofo ensinou a seus discípulos observo que é necessário para a formação do ser, no sentido de autoconhecimento e ampliação do conhecimento próprio/social.

Nos dias de hoje somos influenciados pela tecnologia em todos os momentos e a existência foi deixada de lado. O senso crítico que os filósofos sofreram tanto para ensinar na Grécia Antiga está sendo deixado de lado, mas, não só isso, deve ser olhado mais a fundo, pois até a própria existência foi abandonada.

Quero dizer que isso vai muito além de uma opinião sobre a politica no momento ou sobre legalização do aborto, por exemplo, digo sobre os primórdios que aprendemos lá quando pequenos, os bons modos, a educação e o respeito para com o outro.

Vemos que o individualismo é o protagonista da existência no séc. XXI, comparando com o tempo dos filósofos que o ensinamento era em rodas de conversa e o contato era pessoalmente e hoje é tudo por meio de máquinas, claro que a revolução industrial e o avanço da tecnologia ajudaram muito para que possamos ter o conforto, mas o problema é que se foi perdido aquilo que realmente era necessário.

As discussões em uma aula sobre o tema me fizeram refletir essencialmente na diferença de ser e ter, pois primeiro é necessário ser e por consequência ter e não ao contrário. A essência e o conhecimento é o que importa no mundo “oco” que estamos vivendo.

Por Andreza Ellero

Via Coletivo Pneu

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