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Só o Fumacê pode atenuar o surto da Dengue em Osasco

OPINIÃO Com carros de som passando nos bairros pedindo para eliminar a água parada em vasos e dezenas de agentes visitando as casas em Osasco, tudo pela prevenção, o governo local não conseguiu acertar a mão no combate ao mosquito da Dengue. O erro precursor foi ignorar a realidade de cada bairro, se omitindo em oferecer um duplo combate: prevenção e ação ostensiva.

Em Osasco a prefeitura decidiu apenas pela prevenção, economizando recursos que agora mostram-se fundamentais para evitar novos casos da doença; Ferramentas como larvicidas, carros "fumacê" e pulverizadores manuais simplesmente não existiram e até o momento agentes políticos da cidade não demonstraram entender os motivos do surto (que, agora, possui características de epidemia).

O erro no combate ao Aedes é fruto de uma ação administrativa equivocada; tanto de políticas públicas precárias como na condução da Secretaria de Saúde. Os recursos foram poupados onde não se poderia poupar (fomentando apenas a prevenção – mais barata), levando pessoas ao risco de morte e, em contrapartida, gastos em pessoal (comprovadamente ineficiente nesse período) duplicaram em 2014.

Os recursos da cidade escoam onde não precisamos deles e faltam onde salvam vidas.

Não se trata de oferecer uma visão contrária a um governo; mas de pontuar um equívoco redundante em diversas administrações municipais do país. Osasco, infelizmente, não fugiu da regra. Como solução imediata para esse problema, serão necessários o dobro de recursos para colocar nas ruas carros fumacê;

 

Apenas o Fumacê pode combater o mosquito

Para conter a epidemia, baseado nos números da Secretaria Municipal de Saúde de Osasco e do Ministério da Saúde, precisaríamos de carros fumacê e agentes com sistemas de pulverização em -no mínimo- 10 bairros da cidade. São eles: Presidente altino, Piratininga, Jd. Conceição, Jaguaribe, Munhoz Jr., Santa Maria, Jd. D'abril, Portal D'oeste, Mutinga e São Pedro.

Qual a razão de não ter um fumacê em Osasco?

Pouca capacidade de observação, pouco know-how, secretaria ineficiente;

A demanda do mercado por carros fumacê impactou severamente na disponibilidade de contratação de empresas especializadas. Felizmente, temos o exemplo de cidades do interior paulista, como Itapetininga ou Descalvado, onde a prefeitura do município investiu em carros fumacê próprios, eliminando o risco de ficar sem carros em casos de surtos em grandes regiões. Osasco não previu isso e foi obrigado a realizar uma parceria com a Prefeitura de SP onde -entre outros pontos- estão previstos que, nos limites dos dois municípios, carros fumacê estarão presentes.

 

 

 

 

Por COLETIVO DE MÍDIA INDEPENDENTE DE OSASCO

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