Rio de Janeiro tem vacinação itinerante contra sarampo até sexta-feira
Evitar uma epidemia de sarampo no Rio de Janeiro é a meta da Secretaria Estadual de Saúde. Com esse intuito, ela promove a vacinação itinerante entre os dias 11 e 14 de fevereiro, passando por Campo Grande, Belford Roxo, Itaboraí e Araruama.
Há também pontos fixos de vacinação, como o terminal Praça XV das barcas, a Rodoviária Novo Rio, as estações Maracanã e Pavuna do metrô, o Aeroporto Santos Dumont, a estação Central do Brasil da Supervia, o Iaserj Maracanã e o Hemorio. Médico da Secretaria Estadual de Saúde, Alexandre Chieppe explica a importância da vacinação.
“O sarampo já foi, há alguns anos, uma das principais causas de mortalidade infantil no Brasil. É uma doença de altíssima contagiosidade, que pode produzir casos graves e óbitos. A gente controlou o sarampo graças a altas coberturas vacinas, então a única forma da gente evitar que o sarampo volte a ser um problema de saúde pública grande como ele foi é a gente alavancar essa cobertura vacinal e vacinar todas as pessoas que não tenham esquema vacinal completo, ou não tenham, ainda, vacina contra o sarampo”.
Alexandre afirma que a secretaria tem uma meta de imunização.
“Há uma estimativa de que até 3 milhões de pessoas ou não se vacinaram ou não têm o esquema vacinal completo, isso é, duas doses da vacina tomada após um ano de idade. Portanto a nossa meta, desde o início da campanha até o final de março, é vacinar cerca de 3 milhões de pessoas no Rio de Janeiro”.
O público-alvo da campanha são pessoas entre seis meses e 59 anos de idade. Devem evitar a vacina pessoas com suspeita de sarampo, imunocomprometidas, gestantes, que tenham recebido imunoglobulina, sangue e derivados, transplantados de medula óssea e alérgicos a ovo. Quem tem alergia à proteína do leite de vaca deve informar a condição ao profissional de saúde no posto de vacinação para receber a dose feita sem esse componente.
O sarampo é transmitido por meio da fala, da tosse e do espirro. Os principais sintomas são mal-estar geral, febre, manchas vermelhas que aparecem no rosto e vão descendo por todo o corpo, tosse, coriza e conjuntivite. Em 2019, foram registrados 333 casos da doença no estado. Em 2020, já foram notificados 154 casos.