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Relatório aponta pobreza e desemprego como risco ao tráfico de pessoas

Mais de 15.800 trabalhadores foram resgatados de condições semelhantes à escravidão aqui no Brasil, entre os anos de 2017 e 2020. Nesse período, 121 pessoas foram indiciadas pela Polícia Federal.
Esses números constam de um Relatório Nacional apresentado nesta quinta-feira pelo Ministério da Justiça, para marcar o Dia Mundial de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas e Contrabando de Imigrantes, celebrado nesta sexta-feira.
O Ministério da Justiça estabeleceu também um acordo de cooperação junto com os Ministérios da Cidadania e da Saúde e acordos internacionais de cooperação com a União Européia e os EUA.
O crime de tráfico de pessoas é o terceiro maior delito no mundo e ocorre quando os traficantes se aproveitam de vulnerabilidades de pessoas: mulheres, crianças, adolescentes, muitas vezes com promessas enganosas de trabalho e renda.
O relatório nacional sobre tráfico de pessoas aponta que a pobreza e o desemprego são dois dos grandes fatores de risco a esse crime. Pardos e Pretos constituem a maioria das vítimas, sendo 63% delas atendidas pelos núcleos de segurança pública e postos de saúde.
Nesse sentido, o secretário de Atenção Primária à Saúde, Rafael Camara Parente, afirma que a parceria do Ministério da Saúde com o Ministério da Justiça é importante, uma vez que em algumas cidades os postos de saúde são a única porta de entrada do cidadão em busca de ajuda.
Cabe lembrar ainda que as pessoas podem denunciar situações de tráfico de pessoas ou violações de direitos humanos no disque 100 ou 180.

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