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Ministério da Saúde lança campanha de promoção ao aleitamento materno

O Ministério da Saúde lançou a campanha anual de promoção ao aleitamento materno. No filme que vai ser veiculado na TV, uma menina negra manda uma mensagem para uma recém-nascida, também negra: ¨Vai ter sempre alguém pra te proteger, como mamãe, papai e a vovó. Como eu sei disso? É porque eu sou você. A amamentação é recomendada até dois anos ou mais”. O slogan da campanha também lembra que a responsabilidade da amamentação é coletiva.
Segundo o Estudo Nacional de Alimentação Infantil, a prevalência de aleitamento materno exclusivo para crianças menores de 4 meses, aumentou de 4,7% em 1986 para 60% em 2020. A mudança drástica coincide com a entrada em vigor da Constituição de 1988 que estabeleceu a licença maternidade de 120 dias, ou seja, praticamente 4 meses.
O aleitamento materno exclusivo para crianças até seis meses também aumentou muito nos últimos 35 anos. Saiu de 2,9% para 45,7%. Mas ainda assim, menos da metade das mulheres no país consegue manter a amamentação como fonte exclusiva de alimentação de seus filhos pelo período que é o mínimo recomendado pela OMS.
Para a Coordenadora de Saúde da Criança e Aleitamento Materno do Ministério da Saúde, Janini Ginani, o direito à licença maternidade e o direito da criança à amamentação estão intimamente ligadas.
No Brasil, a ampliação da licença maternidade para até seis meses passou a ser uma opção a partir de 2008 para as mulheres que trabalham em empresas que aderiram ao programa Empresa Cidadã. Mas a decisão de estender ou não o benefício é critério exclusivo do empregador.
Um projeto de lei que torna obrigatória a licença maternidade para 180 dias está em discussão no Congresso Nacional, mas ainda precisa ser aprovado pela Câmara dos Deputados e depois pelo Senado. Mas mesmo que a lei seja aprovada, as relações informais de trabalho continuam sendo um desafio.
Segundo Janini, mulheres que não conseguem ter licença maternidade maior que sete semanas tem 400% mais chance de não conseguir amamentar os filhos ou de interromperem precocemente a amamentação. É o caso de mulheres que mantém vínculos precários, sem carteira assinada ou, nos últimos tempos, trabalhando como motoristas ou entregadoras de aplicativos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde apenas quatro de cada dez crianças no mundo tem aleitamento materno exclusivo por seis meses. E dessas três de cada dez vai manter aleitamento materno por dois anos.

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