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Opinião: Saúde é que interessa!!!

Opinião – Antigos prefeitos de Osasco que não investiram corretamente na saúde pública nos anos 90 não sabem o que fazer com a saúde e se unem agora com quem também não sabe.

Todas as pesquisas de opinião revelam que uma das maiores preocupações da população brasileira é a saúde pública. Todos querem ser atendidos rapidamente. Todos esperam e merecem em ser respeitados nos hospitais públicos brasileiros e serem competentemente tratados ao saber que portam alguma doença. E isso é corretíssimo, a saúde no Brasil precisa melhorar muito, assim como a educação, a segurança, o meio ambiente, a mobilidade e a distribuição de renda, que insiste em gerar pobres e excluídos em todo o país.

Como jornalista e professor de redes públicas, posso afirmar que em Osasco o atual prefeito entendeu bem essa necessidade e tem estabelecido uma meta fundamental para avançar na qualidade da saúde pública: ampliando a rede de atendimento primário com diversas e importantes inaugurações, modernizando hospitais, UBS e UPAS  e multiplicando o  nacionalmente reconhecido Programa de Saúde da Família, que além de aproximar o médico do paciente com melhora da saúde pública, reduz a substancialmente a procura nas tradicionais estruturas de saúde da cidade.

População cresce 150% em pouco mais de trinta anos
Nos anos 70, Osasco tinha uma boa estrutura de atendimento de saúde, com unidades básicas e um Pronto Socorro Central, que ficava onde fica hoje nossa Biblioteca Municipal, mas a cidade era bem menor.  Entre os anos de 1970 e 1980, a nossa população saltou de pouco mais de 283 mil pessoas para mais de 474 mil habitantes. Um crescimento de quase 200 mil pessoas em uma década, que significa mais de 70%. Hoje, em 2016, segundo o IBGE, nossa população chega a 696.382 pessoas, o que significa cerca de 150% de crescimento em mais de trinta anos.  É muito. E os governos da época não se preocuparam em adequar a rede de atendimento. Se preocuparam em construir grandes hospitais, que não atendem à demanda primária, mas são voltados para internações, que repercute politicamente mas não melhora o atendimento diário.

A partir dos anos de 1990, já com grande parte de seu território ocupado, Osasco foi paulatinamente deixando seu perfil industrial para se tornar um município hegemonicamente comercial e de serviços. Sem deixar, é claro, seu lado industrial, que hoje migrou em grande parte para a zona norte.

Toda essa mudança de perfil trouxe novas necessidades em saúde, educação, desenvolvimento, mobilidade e meio ambiente. Mas, vamos falar só de saúde, por enquanto.  Nos últimos anos, cidade recebeu três novas UPAS, que melhoram muito o atendimento primário.  Além disso, essas obras abriram espaço para grandes investimentos em infraestrutura, gerando emprego e renda.  A UPA do Centro, por exemplo, resolve um desejo histórico da cidade. A UPA 24 horas do Jardim Conceição era um sonho dos moradores desde o ano 2000. Por fim, a UPA 24 horas Vila Isabel também significa uma mudança de patamar no atendimento médico daquela região.
 

Programa Saúde da Família, a revolução silenciosa
Agora, a grande revolução silenciosa no Brasil mesmo é a ampliação do Programa Saúde da Família. Com mais de 60 equipes, a saúde municipal atende mais de 50 mil famílias na cidade, o que significa quase 25% de todas as famílias de Osasco. É um número muito bom.
Uma cidade é como a vida da gente, anda passo a passo, como dizia um jornalista amigo meu. Claro, que a sociedade brasileira deve muito ao seu povo. Afinal, são muitos coronéis, são muitas famílias ricas que acham que ter o poder de controlar os mais pobres é tudo (basta ver a entrevista da futura primeira dama de São Paulo falando que pobre precisa de muito pouco para ser feliz, apenas um abraço). E são muitos os políticos que se encantam pelo poder do poder, apenas.  

Para mim e para muitos amigos professores e de outras profissões, Osasco está em um bom caminho e não deve mudar sua rota. Pois ela, que já vem dando bons frutos, dará muitos mais nos próximos anos. A saúde, ao ampliar sua estrutura física e investir no Programa Saúde da Família reduzirá rapidamente o tempo de espera por consulta, atendimento e exames médicos.  Melhorar o sistema de atendimento é o caminho correto. E este já está ocorrendo com o atual prefeito, felizmente.  Como cantava Gonzaguinha: “a vida devia ser bem melhor, e será”.

Marco Aurélio Rodrigues Freitas é jornalista e professor das redes públicas do município e do Estado de São Paulo. Publica suas crônicas todas as semanas no site Planeta Osasco.
 

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