Prefeitura de São Paulo defende medidas mais rígidas para conter Covid-19 nas periferias
São Paulo voltou a registrar baixos indices de isolamento social. Para Dimas Covas, coordenador do Centro de Contingência, não dá para esperar até a semana que vem para reverter o quadro.
O índice de isolamento social no estado ficou mais uma vez em 47%, e na capital em 48%. Nos dois casos, abaixo do mínimo de 55% que vem sendo recomendado pelas autoridades de saúde.
Para Dimas Covas, a preocupação é maior nas periferias da região metropolitana da capital paulista, onde a epidemia cresce mais rapidamente e onde é mais difícil manter o isolamento social.
Para ele, é preciso tomar as medidas necessárias para conter o coronavírus.
Dimas já havia alertado que a região metropolitana de São Paulo vem reunindo características para a implantação do lockdown, o bloqueio total. Mas outras medidas apontadas para aumentar o isolamento precisam atender às demandas das periferias.
O presidente da Associação dos Moradores de Paraisópolis e coordenador do G010 Favelas, Gilson Rodrigues, diz que falta olhar para as especificidades das favelas.
Nesse momento, o rodízio de veículos em vigor na cidade de São Paulo, que proíbe a circulaçaõ de metade da frota de carros, tem sido criticado por ter aumentado a lotação do transporte público, tanto ônibus como trem e metrô.
Nessa quinta-feira, o número de casos confirmados passou dos 54 mil na cidade de São Paulo, e foram registrados mais 197 óbitos. Até agora, 4.315 pessoas morreram em função da pandemia em todo o estado.&nbs
