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Rendimento baixo e altas despesas dificultam poupança por brasileiros

Evileide Cerqueira trabalha há 30 anos no próprio salão de beleza no Distrito Federal. A clientela já consolidada lotava o local nas sextas e sábados. Mas, a pandemia do novo coronavírus interrompeu essa rotina.
Segundo ela, antes da pandemia ela trabalhava na sexta das 8h às 20h e agora a média é de um atendimento no dia. 
A renda conjunta da família de Evileide chega hoje a pouco mais de três salários-mínimos, uma redução de 40% em relação a antes da pandemia, o que mudou os hábitos de consumo da família.
Apesar dessas mudanças, Evileide não conseguiu evitar o acúmulo de contas atrasadas. Nesse caso, a especialista em finanças pessoais Diana Lima, da Universidade de Brasília, recomenda que a família tente se antecipar a um possível corte no fornecimento de serviços básicos, como luz e água e até negociar pagamentos atrasados. 
A especialista diz que o ideal é que toda família tenha uma reserva de emergência para situações imprevistas, como essa da pandemia. Mas nem sempre isso é possível, diz Evileide. 
A economista da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Lena Lavinas, que estuda o endividamento das famílias, explica que a falta de poupança alcança a maioria das pessoas e que os rendimentos são baixos para cobrir o conjunto de despesas e necessidades.  
Enquanto os clientes não voltam a frequentar o salão como antes, Evileide vai se equilibrando entre uma despesa e outra e evitando, segundo ela, contrair dívidas no banco até as coisas melhorarem.

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